Mãe Lenice D'oxóssi
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Que esta melodia recaia sobre VOCÊ como um Bálsamo Salutar sobre sua alma nas dores da vida carnal e espiritual te elevando espiritualmente...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Onde eu estou que devo fazer agora?



Texto original escrito pela Escritora Lady Len em uma psicografia executada por um espírito amigo!
Este texto concorreu a prêmios na cidade de Frankfurt na Alemanha...


Onde eu estou que devo fazer agora?


Fernando bonito rapaz teve uma vida leviana, teve as mais belas garotas que desejou ter, usava e abusava do seu poder de sedução, uma vida extrema desregrada moralmente, não orava, não seguia uma religião fosse qual fosse que o encaminhasse até Deus.


Falava na penumbra com ele mesmo:


— Nada enxergo, será que fiquei cego de um momento ao outro? Não, não é isso, é como se fosse uma cegueira noturna quando apago a luz do meu quarto, mas... Espera deixa lembrar onde eu estava quando nada mais eu enxerguei. Que droga, nada de visão mais eu sinto e sei que a tenho, o que aconteceu comigo?


Desesperado começou chamar por alguém que o ajudasse, chamou pela mãe, pai, irmãs e nada de resposta de alguém de sua família e falando consigo mesmo resmungando e procurando se acalmar. Fernando apalpando na escuridão, sentindo com pés se não havia obstáculos à frente caminhou cuidadosamente, parado no mesmo lugar não adiantaria pensou caminhando sem nada ver passos pequenos e lentos com medo de cair, se machucar.


Falando a ele mesmo:


— Que castigo é este? Em Deus eu acredito, mas como se reza mesmo? Droooga, eu não lembro mais desde os velhos tempos da forçada catequese para fazer a primeira comunhão da eucaristia. Não matei, não roubei, não era má pessoa por que este castigo Deus? Por que não dá uma resposta neste momento de agonia? Por que não consigo lembrar-me do que aconteceu? 


Sem saber Fernando conversava e Deus o ouvia e como todo Pai, decidiu dar fim aos sofrimentos de Fernando quando este rogou a Deus ajuda e Ele enviou seus mensageiros de luz para ajudá-lo...
Fernando não tinha noção de tempo nem espaço, onde estava apenas sentia ardência nos pulsos, nada mais que isso e caminhando sua jornada entre tombos, passou por lamaçal, se atolou sofrendo para se desgrudar da lama grudenta, rolou pedreiras e sempre na escuridão. Às vezes ouvia gemidos de dores, mas não sabia quem ou como ajudar, pois estava cego achava ele.

Anos se passaram sem que Fernando imaginasse estar perambulando no umbral, no chamado inferno a muitas religiões.  Do nada avistou ao longe uma pequenina claridade, foi em direção àquela claridade onde sentiu que o tempo passara.
Ele preocupado e revoltado com Deus em dar-lhe o castigo da escuridão que para ele era cegueira não se lembrava de rogar ajuda ao Pai Eterno que quando se lembrou de conversar com Deus foi-lhe enviado um Espírito de Luz, que o socorreu...


— Seja bem vindo Fernando ao fim de seu sofrimento e aprendizado que se arrepender e rogar ajuda a Deus consegue se libertar de todo e qualquer sofrimento!


Fernando tapava sua visão pela claridade intensa do amigo espiritual, mas ele não compreendia como àquele homem expandia tanta luz de seu próprio corpo e rindo feliz por saber que encontrou alguém e não importava quem, riu dizendo ao Espírito de luz:


— O amigo pode dar luz baixa? Não posso te olhar direito!
O Espírito amigo riu discreto ofuscando um bom tanto de sua luz, deixando com que Fernando se habituasse a claridade novamente depois de anos sem claridade:


— Claro amigo desculpe-me, após anos que você desencarnou sem luz atrapalha mesmo, siga-me e temos muito que conversar e você aprender se desejar.


— Que história é esta de eu ter o que?


— Desencarnado amigo, assim chamamos aos que morre o corpo, que falecem os órgãos vitais enquanto vivo na Terra!


Sem compreensão da vida após a morte e nem acreditava nisso Fernando gargalhou brincando:


— Amigo, fala logo que você é um Extra Terrestre e me seqüestraram que acredito, mas dizer que eu morri? De que forma que não lembro, como posso estar morto se estou aqui vivo?


— Vivo em outra dimensão, na dimensão espiritual e faz 10 anos que você desencarnou Fernando, vem comigo, vou te mostrar algo e talvez comece compreender o que ocorreu com você, dê-me sua mão, por favor!


— Desculpa, mas não sou gay e pra que deseja andar comigo de mãos dadas?


Discreto o amigo espiritual riu:


— Está bem Fernando, se lhe incomoda dar-me sua mão você mesmo segure-se em meu ombro, não iremos caminhando e sim volitando, achará que estaremos voando!


— Nós vamos voar por isto que queria me dar sua mão?
— Sim, por hora que seja “voar”, segure-se, irei te mostrar algo e se lembrar de coisas que te fizeram sofrer por anos, mas como Deus é maravilhoso Ele te perdoou e não existe castigo eterno por que Deus é Pai, e todo pai ama seus filhos. Os castiga levemente para que aprendam e consertem seus erros. Nosso Pai Celestial te ouviu e me enviou a ajudar você, por isto estou aqui! 


— Caaara, isso tudo é muito doido, nunca me droguei, será que bebi demais e deliro com isso tudo?


— Segure-se Fernando e vamos, sem mais perguntas de momento e verá muitas coisas e foi-lhe dada chance de ver seus familiares, despedir-se deles por um tempo e seguir comigo novamente para onde você aprenderá muitas coisas se desejar o bom caminho e não a escuridão das trevas!


— Claro amigo, aceito tudo, mas não enxergar de volta, isso eu não quero nunca mais passar o que passei!


Sem mais perguntas Fernando segurou-se no ombro do amigo espiritual e seguiram volitando, ao sentir-se no ar, Fernando com medo de cair, esqueceu de seus preconceitos bobos se agarrando ao pescoço do amigo espiritual que apenas riu gentil. Chegaram à casa de Fernando, onde antes morava. Desalentado, ele andou por toda casa matando saudades de casa, dos pais e irmãs, os abraçou beijando seus rostos falando com cada um deles que nada responderam por não terem o dom da visão espiritual, audição para ouvir um Espírito...


Ele era único rapaz da família, olhou ao espírito que o aguardava tranquilamente parado na entrada da porta da sala em pé, sorriu a Fernando que com olhos rasos de lágrimas pensou e teve imediata resposta do amigo de luz:


— Sinto muito Fernando, eles não o ouvem nem o enxergam!


— Faz parte do meu castigo pelo que eu não sei o que fiz de errado por que não lembro nada?


— Seu aprendizado e não castigo exatamente, já findou, eles não te vêem por que você é como eu, um ser espiritual, compreende agora por que não te escutam nem te enxergam?


Sinal de mais ou menos com a mão da não compreensão, o amigo espiritual pediu que se despedisse dos amados familiares, Fernando o fez obedecendo e o amigo espiritual o conduziu até seu quarto.


Frente à porta do quarto o amigo mandou-o entrar:


— Entre Fernando e seja forte no que verá!


Abriu a porta e avistou tudo, segundo a segundo relembrando e revivendo dores e ouvindo lamúrias de seus pais e irmãs sobre seu cadáver estirado na cama envolto numa possa de seu sangue, uma gilete no chão dentro da possa de sangue e seus pulsos abertos e sua mãe aos prantos:


— Por que fez isso meu filho amado?


Choro e ranger de dentes de Fernando, ele lembrou naquele momento que Deus tinha de castigar-lhe mesmo, ele tirou sua própria vida, mas Deus não castiga eternamente a ninguém e deu-lhe uma chance ao rogar por socorro...


Ternamente o amigo espiritual achou bastar àquelas lembranças o fazendo adormecer e o carregou rumo ao além em algum lugar no espaço em uma colônia espiritual.


O tratariam e ensinariam como viver na nova vida, por que nossa vida não termina na terra depois da morte, ela continua de forma diferente em espírito!


Fernando aprendeu a vida espiritual e passou ajudar a muitos na missão de convencer espiritualmente a quem desejava dar fim na própria vida, deveria conseguir influenciar as pessoas a não se matarem, não tirar de si o que somente Deus pode fazer!


Dali em frente vivera uma vida de amor ao próximo sem nenhum preconceito, sem ódio, raiva ou rancor. Aprendeu AMAR e RESPEITAR seus semelhantes, o que deveria ter aprendido por si só, ainda na vida Terrena antes de desencarnar...

Escritora Len...
Lenice A. Moreira

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